Vacilou, levou: análise Imperatriz 1×6 Santa Cruz

Por: Anderson Santana e Felipe Holanda

Com Pipico, não dá para vacilar. O artilheiro voltou a ser protagonista marcando duas vezes na vitória acachapante do Santa Cruz sobre o Imperatriz, fora de casa, por 6 x 1. Com os gols, o camisa 9 já é o segundo maior goleador da Cobra Coral na década, empatado com Grafite – ambos têm 34.

O confronto com o Cavalo de Aço também teve outro tento importante: Victor Rangel, que não ia às redes há quase oito meses, voltou a marcar. Vivendo problemas de saúde na família, Rangel dedicou o gol ao filho Miguel.

Taticamente, o Tricolor entrou em campo no 4-2-3-1, sistema que mais vem sendo utilizado desde a chegada de Marcelo Martelotte ao Arruda. Chiquinho voltou ao time, atuando aberto pela esquerda, mas se movimentando bastante, com Didira entrelinhas, Lourenço na extrema direita e Pipico, sempre ele, na referência.

Formação inicial do Tricolor (Feito no Tactical Pad)

No início, o Santa trocou passes com calma, já que o time maranhense marcava baixo, pois vive péssima fase na temporada. Assim, os comandados do interino Thiago Duarte – Martelotte testou positivo para Covid-19 – utilizaram uma saída de três, procurando rodar a bola e encontrar algum espaço nas linhas do Cavalo de Aço.

Santinha no início da organização ofensiva (Imagem: DAZN)

Aos poucos, porém, o Mais Querido ia construindo seu jogo e progredia a posse de bola sem ser muito incomodado pela marcação rival. Chegou a utilizar triangulações, com Didira centralizando e os laterais subindo no apoio.

Uma das investidas do Tricolor, com Peri pela esquerda (imagem: DAZN)

Abriu espaços, cansou o adversário, e acabou sufocando o Imperatriz. O gol era inevitável e troca de passes inteligente do Santa, que culminou com um belo chute de Lourenço no ângulo esquerdo goleiro: 1 x 0.

Na etapa final, Duarte percebeu a fragilidade defensiva do Colorado e fez substituição ousada, tirando Bileu, que estava fazendo a função de primeiro volante, e colocou Jáderson, um dos mais agudos do elenco. Leonan também entrou na vaga de Peri. Assim, a Cobra se postou no 4-1-4-1.

Como os corais voltaram para o segundo tempo (Feito no Tactical Pad)

Sem titubear, os tricolores fizeram o segundo com Pipico mostrando seu faro de artilheiro. O camisa 8 recebeu bom passe de Lourenço e tocou com categoria no canto do goleiro para ampliar a vantagem numérica dos corais.

Depois daí, virou passeio. Rangel recebeu de Danny Morais e fez o terceiro gol dos tricolores, que já sacramentava a vitória. Mas Toty, de pênalti, ainda anotou o quarto depois que Vinícius Machado descontou para o Cavalo.

Com três de vantagem, o Santa explorou ainda mais o 4-1-4-1, que anulou o esquema do Imperatriz. Os maranhenses tinham poucos espaços para atacar e ainda esbarraram em suas próprias fragilidades.

Com três de vantagem, o Santa explorou ainda mais o 4-1-4-1, que anulou o esquema do Imperatriz, que tinha poucos espaços e esbarrava em suas próprias fragilidades.

Santa seguro ante o Imperatriz (Imagem: MyCujoo)

Ainda houve tempo para Pipico anotar mais uma e chegar aos supracitados 34 gols pela Cobra. No fim, Jáderson ainda fechou o massacre no Frei Epifânio, fazendo o sexto.

Créditos da foto principal: Rafael Melo/Santa Cruz

PS: O principal marcador pelo Santa na década (2011 a 2020) é Dênis Marques, com 41 bolas nas redes.

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