Por: Mateus Schuler
Ainda com a corda no pescoço, o Náutico parece ter encontrado uma luz no fim do túnel na Série B do Campeonato Brasileiro. Venceu o Brasil-RS por 1×0 em jogo duríssimo, nesta quinta-feira (10), nos Aflitos, e já tem motivos para sonhar com a saída do Z-4; o resultado positivo deixa o Timbu com chance deixar a degola na próxima rodada.
Com a vitória, os alvirrubros chegam aos 27 pontos, dois abaixo do Paraná, o primeiro time fora da zona de rebaixamento, mas estacionado na 18ª posição na tabela. O próximo confronto – que pode ajudar na luta ingrata – é direto e contra o Botafogo-SP, neste domingo (13), às 18h15 no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto.

COMO FOI
A necessidade da vitória obrigou o Náutico a jogar mais presente ao ataque desde o primeiro minuto, o que foi evidenciado em campo. Apesar der ter a posse, o Timbu não conseguia criar chances de perigo, se postando mal no setor ofensivo. Se em jogadas trabalhadas não assustou, teve a melhor na bola parada e obteve êxito; Jean Carlos cobrou falta, não houve desvio na pequena área e a pelota morreu no fundo gol.
Com a vantagem debaixo do braço, os alvirrubros ficaram um pouco mais recuados dentro das quatro linhas, já que não eram efetivos na criação. O Brasil, por sua vez, tentou aproveitar possíveis descuidos na marcação para chegar ao empate. Com a linha de defesa compactada, os pernambucanos não cederam espaços, mas o distanciamento para a cabeça de área fez o Xavante dar um susto em chute de Bruno José, porém Anderson interveio.

Na etapa final, Hélio dos Anjos precisou fazer mudanças por lesão, tal como alterou algumas peças por opção para ajustar a tática. Se no primeiro tempo defendeu no 4-5-1, algo já recorrente dos últimos jogos, no segundo formou um 4-4-2, buscando ficar espelhado aos gaúchos. Assim, conseguiu ter mais solidez e não sofreu tantos sustos, além de ter uma transição ofensiva menos espaçada.
Apesar de não conseguir sair da defesa, o Timbu conseguiu criar o melhor momento dos últimos 45 minutos. Explorando um espaço cedido pelo meio-campo do Xavante, Jean Carlos resolveu arriscar da intermediária e acertou a trave direita de Rafael Martins, que ainda viu a bola passar pelas costas e ir pela linha de fundo, com o placar permanecendo inalterado até o apito final.

Créditos da foto principal: Caio Falcão/CNC
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