Por: Mateus Schuler
O Náutico não foi brilhante, mas conseguiu um resultado importante na caminhada para continuar na Série B do Campeonato Brasileiro. Em jogo pouco movimentado pela 34ª rodada, o Timbu empatou sem gols com o líder América-MG nesta terça-feira (12), nos Aflitos; resultado o deixa fora da zona de rebaixamento.
Os alvirrubros continuam estacionados na 15ª posição, mas agora chegam a 39 pontos ganhos e com três pontos acima da degola. O próximo adversário dos pernambucanos será a Ponte Preta, em confronto válido pela 35ª rodada da Segundona, no domingo (17), às 16h, no estádio Moisés Lucarelli.
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COMO FOI
Apesar da necessidade da vitória em comum, Náutico e América-MG tinham objetivos distintos na tabela. Por ter o fator casa a favor, o Timbu foi quem se fez mais presente ao ataque, postado no 4-2-3-1 habitual e com a marcação adiantada.
Ainda assim, o primeiro bom lance no setor ofensivo veio de posicionamento errado da defesa americana. Kieza recebeu bom passe e, em posição legal, limpou para a perna esquerda e driblou Matheus Cavichioli, porém perdeu o tempo da bola e demorou a chutar, desperdiçando boa chance.
Defensivamente, os alvirrubros alternaram entre o 4-2-3-1 e o 4-4-2 com o intuito de povoar bem o meio e não dar espaços entrelinhas. O Coelho até se atirou na tentativa de surpreender, mas a postura ajudou os pernambucanos a impedirem qualquer investida.

Na etapa final, o posicionamento do ataque do Timbu permaneceu o mesmo dos 45 minutos e já conhecido de outras partidas, porém agora sem espaços para se infiltrar na defesa alviverde. Na tentativa de trabalhar melhor a bola, Hélio promoveu a entrada de Jorge Henrique na vaga de Dadá Belmonte.
Com o meio-campo e a defesa mostrando solidez, o Náutico se manteve no setor ofensivo durante boa parte do tempo, contudo não foi criativo. No setor defensivo, performou mais no 4-4-2, o que deixou o Coelho sem liberdade ao atacar.
Para tentar manter a presença no ataque, o comandante alvirrubro deu novo fôlego à armação colocando Ruy no lugar de Jean Carlos. Bastaram apenas quatro minutos para o camisa 89 demonstrar serviço, pois recebeu de Kieza e, de primeira, deixou Jorge Henrique de frente para o gol, entretanto o meia bateu em cima do goleiro adversário.

Créditos da foto principal: Caio Falcão/CNC