*Com informações de @sergiostn_
Por: Felipe Holanda
Uma estrela solitária e (des)conduzida no universo do Sport. Na iminência do rebaixamento, o Botafogo encara o Leão buscando um facho de luz para ao menos sonhar em deixar a lanterna e faiscar luta contra a queda; embate acontece nesta sexta-feira (5), às 20h, no Nilton Santos, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Aquém da estrada dos louros, o Bota empilha 17 derrotas em 33 jogos e é dono do pior aproveitamento no Brasileirão, pouco mais de 24%. Separamos para a torcida rubro-negra tudo sobre o próximo adversário: prováveis formações táticas, informações exclusivas de um setorista, destaques, e muito mais sobre o alvinegro.
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Com a corda no pescoço e podendo ser rebaixado em caso de derrota, o time comandado por Eduardo Barroca vai a campo apostando no 4-2-3-1 repleto de jovens. A começar pelo terceiro goleiro, Diego Loureiro, que assume a vaga do xará Cavalieri; Gatito, o titular da posição, segue lesionado.

COMO ATACA
A esperança nos jogadores da base tem um nome em especial: Matheus Nascimento. Com apenas 16 anos, ele já dá indícios de ser diferenciado e vem mostrando personalidade com a bola nos pés, apesar da idade. A joia alvinegra costuma atuar aberto pela direita, podendo centralizar em alguns casos.

Sua importância vai, inclusive, além do ataque, já que Matheus auxilia bem na recomposição e não desiste da jogada. Foi dele o desarme e a assistência ao gol de Rafael Navarro no empate fora de casa contra o Palmeiras, tratado pelos botafoguenses como positivo.
“O time tem muita dificuldade de criar jogadas por meio de triangulações, toques e movimentações sem bola desde a saída de Keisuke Honda. O jovem tem chamado a responsabilidade. Outro ponto importante é a participação dos laterais no momento ofensivo – apesar de o aproveitamento nos cruzamentos ser ruim”
Sérgio Santana, setorista do Botafogo no Lance!
COMO DEFENDE
Dono da terceira defesa mais vazada, o Botafogo não vem sendo herói a cada jogo e acumula 52 gols sofridos no Brasileirão, à frente apenas de Bahia (55) e Goiás (57), com média de 1,38 a cada 90 minutos. Nas últimas partidas, Barroca vem apostando geralmente num 4-2-3-1 sem a bola, estratégia que não vem dando resultado.

Defensivamente, por sinal, não há nada de Barroco, exceto pela referência ao sobrenome do treinador. Normalmente tendo erros grosseiros na transição defensiva, a equipe alvinegra costuma ser lenta, com os pontas que voltam para marcar se perdendo quando uma bola, por exemplo, atravessa o campo em diagonal e chega a um jogador do time adversário no lado da área.
“Uma das grandes dificuldades do Botafogo em toda a temporada é em como defender a bola coberta. Em termos gerais, é um time marcado por ter os três meio-campistas saindo da própria posição para tentar roubar a bola, o que deixa alguns espaços na entrelinha”
Sérgio Santana, setorista do Botafogo no Lance!
PARA FICAR DE OLHO
Victor Luís (LE) – Um dos poucos que mantém regularidade no time, o lateral-esquerdo é importante na profundidade e amplitude, geralmente chegando bem para cruzar na área. Também dá sua contribuição na bola parada, com dois gols e uma assistência na Série A até aqui.
Caio Alexandre (MC/VOL) – Peça-chave da equipe de Barroca, dando fluidez ao jogo e com boa qualidade no passe. Caio Alexandre, por sinal, não traz boas lembranças à torcida leonina, já que marcou um dos gols na vitória botafoguense por 2 x 1, na Ilha, no primeiro turno.
*Sérgio Santana é carioca, jornalista e repórter do Lance!
Créditos da foto principal: Vitor Silva/SSPress/Botafogo