Salvo pelo gongo: análise Sport 2 x 3 Atlético-MG

Por: Mateus Schuler

O drama foi mais desnecessário do que deveria, mas a combinação dos resultados acabou ajudando o Sport, sendo salvo pelo gongo. Na tarde deste domingo (21), na Ilha do Retiro, o Leão foi derrotado pelo Atlético-MG por 3×2 em uma partida pouco criativa, porém permaneceu mais uma temporada na Série A do Campeonato Brasileiro pelo empate do Vasco com o Corinthians pela 37ª rodada.

Apesar da derrota, os rubro-negros seguem dependendo de si para irem à Copa Sul-Americana, já que permanecem na 14ª posição com 42 pontos. O próximo e último adversário no Brasileirão será o Athletico-PR, na quinta-feira (25), às 21h30 pelo encerramento do certame nacional; na quarta-feira (24), às 19h, os leoninos estreiam no Campeonato Pernambucano diante do Vera Cruz na Arena de Pernambuco.

Sem Maidana – por força contratual – e Betinho, suspenso, Jair Ventura optou por ir com Chico e Ronaldo, respectivamente. De volta depois de cumprirem suspensão ante o Bragantino, Patric e Marquinhos retornaram à titularidade nos lugares ocupadas por Ewerthon e Hernane, que ficaram como opção no banco de reservas.

Jair manteve equipe no 5-4-1 para jogo da permanência (Feito no TacticalPad)

COMO FOI

Mesmo mantendo o sistema da última partida, o Sport iniciou com a postura ofensiva diferente: querendo propor jogo e saindo mais da defesa. No início, porém, acabou sucumbindo defensivamente e Jair fez valer a lei do ex para o Galo, abrindo o placar e deixando os leoninos abatidos; com a desvantagem, diminuiu ainda mais a pouca intensidade, o que deixou o duelo truncado.

Sem muita criatividade, o Leão procurou alternativas de furar o bloqueio dos atleticanos, porém não foi exitoso. A primeira boa chance veio quando Patric, em ligação direta vinda de Ronaldo, recebeu livre pela direita e tentou pegar Éverson de surpresa ao emendar de primeira, entretanto a bola foi para fora próxima à trave.

Se a transição não fluiu pelo alto, o time de Jair Ventura decidiu valorizar a posse para encontrar espaços. E assim deu certo. Marcão tabelou com Patric e deu bom passe para Marquinhos; o camisa 33 viu brecha pela esquerda e serviu Júnior Tavares, que cruzou na medida e Dalberto, surgindo como uma bala, completou para o fundo do barbante.

Boa movimentação ofensiva gerou o empate ainda no primeiro tempo (Imagem: Premiere)

Para a etapa final, os rubro-negros perderam Ronaldo, que sentiu incômodo muscular; em seu lugar, entrou Márcio Araújo. Mesmo com a mudança seis por meia dúzia, os mineiros voltaram a esfriar os ânimos dos donos da casa em finalização de Guilherme Arana de fora da área; dessa vez, porém, Thyere desviou contra e matou Luan Polli.

Na tentativa de recuperar o fôlego do ataque, Jair Ventura sacou Chico para a entrada de Ewerthon, modificando agora a estrutura da equipe, formando um 4-2-3-1 e abdicando do 5-4-1. O time até conseguiu se desprender mais do sistema defensivo e, assim, chegou mais perigoso, mas ainda faltava ter o poder criativo.

Com maior ritmo ofensivo, o novo empate veio em pênalti sofrido por Patric e cobrado em segurança dos pés de Thiago Neves. A igualdade parecia ser o placar final, contudo os alvinegros voltaram a dar um banho de água fria em belo chute de Marrony já nos últimos minutos de partida. Para sorte leonina, no entanto, a permanência na elite foi assegurada apesar do revés.

Apesar de ter alternado durante o jogo, Leão terminou se defendendo como iniciou: no 5-4-1 (Imagem: Premiere)

Créditos da foto principal: Anderson Stevens/Sport

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