Por: Felipe Holanda
Nem as homenagens para Augusto César e Rivaldo inspiraram o Santa Cruz. Pouco criativo, o Tricolor não saiu do empate em 0 x 0 com o Salgueiro nesta quarta-feira (21), no Arruda, pela sétima rodada do Campeonato Pernambucano, deixando de reassumir a terceira colocação. Mais uma dor de cabeça para Alexandre Gallo.
Na escalação, Gallo tentou corrigir os erros e começou com Chiquinho de titular, além do prata da casa Léo Gaúcho, que “roubou” a vaga de Pipico. A base tática com a posse foi o 4-3-3 tendo amplitude dos extremos. Sem a bola, a principal aposta era o 4-4-1-1 na tentava de preencher o meio de campo e frear as investidas do Carcará.
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COMO FOI
Quando a bola rolou, o Santa tentou impor seu ritmo com infiltrações de Madson, pela esquerda, e Maxwell, pela direita. Apesar da movimentação, faltava mais criatividade para os comandados de Gallo. Tanto que Chiquinho precisou recuar para buscar a bola e procurar a melhor opção de passe na tentativa de furar o bloqueio dos sertanejos.

O Tricolor dominava a posse de bola e buscava infiltrações que levassem perigo à meta de César Tanaka. Já o Salgueiro, apesar de tocar pouco na bola, dava indícios de que ia reagir, principalmente com as investidas de Tarcísio, impedindo Alan Cardoso de subir ao ataque, enquanto o Mais Querido se defendia no 4-4-1-1 com flertes para o 4-1-4-1.
Formando um 4-3-3 com o apoio dos laterais e apenas Elicarlos na incumbência da marcação, a Cobra Coral buscava aproveitar os espaços deixados pelo Carcará, mas pecava na hora da finalização. Numa das tentativas, Madson pegou muito em baixo da bola e isolou.

Vendo fragilidades em campo, Gallo colocou Pipico e Karl nas vagas de Léo Gaúcho e Marcos Vinícius, que não fizeram bom jogo. Com uma postura diferente e Karl chegando no ataque, o tricolor se postava quase num 4-2-4, mas ainda pecava na criação, recorrendo a chutes de longa e média distância; pouco depois, Arian também entrou no time.

Depois daí, as chances foram acontecendo e os corais não acertavam o alvo. O tempo ia passando e o Salgueiro ficava cada vez mais tranquilo para construir jogadas. Héricles chegou até perto de marcar, mas William Alves salvou bem perto da última linha e mandou para escanteio. Na cobrança, Aruá finalizou por cima.
Postado com duas linhas de quatro, mas sem compactação, os corais davam espaço. Jordan foi o salvador da pátria mais uma vez, fazendo grande defesa e evitando o pior. No fim, poucas emoções e empate insosso, principalmente para os donos da casa.

O Carcará é o “Atlético de Madri” de Pernambuco, sempre incomodando os grandes.
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Boa noite! A situação do Santa Cruz é de dar pena… um time centenário com uma torcida imensa… se bem adminiatrado, seria o maior do Nordeste com certeza; mas infelizmente caminha para virar um América do Recife.
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