Por: Felipe Holanda
A clave que faltava para a sinfonia de Bolívar. Experiente e com um vasto currículo, Rondinelly é a nova arma do Santa Cruz para a disputa da Série C. O meia de 35 anos chega ao Arruda com a missão de preencher lacunas no meio campo coral e pode formar boa dupla com Chiquinho na criação de jogadas.
Nesta análise, o Pernambutático destrincha o que esperar do novo contratado, com principais características táticas, números na carreira, relatórios de ações por jogo, e como Rondinelly pode se encaixar na equipe comandada por Bolívar.
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O REGENTE
Rondinelly é a nova esperança do Santa Cruz para o setor de meio campo. Destro, se destacou no Campeonato Paulista defendendo a Inter de Limeira e tem como principais características a qualidade no passe, a boa visão de jogo e o bom aproveitamento nas finalizações de perna direita, geralmente de média distância.
Na última temporada, Rondinelly brilhou com a camisa do América-RN. Dono do meio campo, era quem ditava o ritmo da posse americana e costumava marcar gols importantes, sendo peça-chave do 4-3-3 do técnico Paulinho Kobayashi. Antes, foi um dos destaques no Guarani nas temporadas 2018 e 2019, além de uma curta passagem pelo Santo André.
No Santa Cruz, a tendência é que Rondinelly faça a mesma função, orquestrando o jogo das três cores. No 4-2-3-1 de Bolívar, ficaria mais por dentro, com Chiquinho aberto na direita e possivelmente Frank na esquerda. A dúvida ficaria na referência, posto que deve continuar com Pipico mesmo com a seca de gols do artilheiro.

Outra opção para Bolívar, a depender do adversário, é utilizar um 4-2-2-2 com dois meias e dois atacantes de ofício. Assim, Rondinelly e Chiquinho revezariam de lado na penúltima linha, com o novo contratado caindo mais pela esquerda para cortar para dentro e tentar o arremate ou passe.

VIÉS DEFENSIVO
Na defesa, Rondinelly também pode ser útil na recomposição, seja por dentro ou pelos lados. Com a camisa do América, o meia já mostrou qualidade nos desarmes e interceptações, geralmente dando início à transição ofensiva dos potiguares.
No Arruda, Rondinelly deve recompor pelo lado esquerdo, performando um 4-5-1 na tentativa de conter as subidas rivais. Neste cenário, em caso de um desarme, Rondinelly, Frank ou Chiquinho seriam os mais utilizados para progredir a posse de bola dos corais.

JOGO APOIADO E FACETA ARTILHEIRA
Na construção, Rondinelly explora bem o apoio dos laterais e pode utilizar as subidas de Digão pela direita e Julinho ou Eduardo pela esquerda. Mostrou que não precisa de muito espaço para enxergar o jogo e encontrar o companheiro bem colocado.

Além de reger o jogo, o reforço também tem potencial para “pisar” na área e tentar o arremate. No 4-3-3, pode ser uma arma importante atuando por dentro, caso a marcação rival dê brechas próximas à grande área.

No Santa de Bolívar, inclusive, Rondinelly deve atuar um pouco mais adiantado do que Chiquinho. O camisa 10 voltaria mais para procurar a bola e o novo contratado se aproximaria à referência do ataque para deixar a defesa rival em alerta.

Créditos das foto principal: Canindé Pereira/América-RN
Grande analise parabéns!
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