Por: Felipe Holanda
Quase perfeito. O Náutico se impôs como líder da Série B e não se intimidou diante do Vasco em São Januário. Em jogo eletrizante, Timbu saiu na frente do placar, mas foi penalizado no fim e ficou no empate em 1 x 1 neste domingo (18), no Rio de Janeiro, pela 12ª rodada da Segundona.
Contando com os retornos do goleiro Alex Alves e do atacante Kieza, Hélio dos Anjos promoveu também a entrada de Rafinha na lateral esquerda, mantendo o 4-2-3-1 de três volantes, Matheus Trindade, Rhaldney e Marciel, além de Jean Carlos, Vinícius e Kieza no tridente ofensivo.

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COMO FOI
Compactação letal. Construindo o jogo de trás e utilizando o 4-3-3 como tática base, o Náutico tentou ditar o ritmo nos minutos iniciais, valorizando a posse de bola no terço final do campo. Além disso, com movimentações constantes, era propositivo e conseguia sufocar o Vasco.

Quando tentava sair para o ataque, o Cruzmaltino esbarrava na forte marcação dos alvirrubros, ora formando um 4-4-2 clássico, ora 4-3-3. Mesmo assim, os cariocas conseguiram assustar, Alex Alves fez a defesa, mas Gabriel Pec tentou o passe para Cano e desperdiçou boa chance.

A resposta do Timbu foi cirúrgica. Após duas cobranças de escanteio, Vinícius subiu mais alto que a defesa alvinegra e testou para o fundo das redes: 1 x 0. Ainda no primeiro tempo, o mesmo Vinícius fez linda jogada e rolou para Marciel, mas Andrey apareceu para evitar o segundo. Outro que assustou foi Matheus Trindade, arrematando de longe; Vanderlei fez uma defesaça.
Marcando em bloco médio/alto no 4-4-2, o Náutico levou o primeiro susto na etapa final quando Léo Jabá infiltrou pela direita e finalizou à esquerda da meta de Alex Alves. Passou perto, servindo como sinal de alerta.

Os pernambucanos responderam no 4-2-3-1, espaçando as peças em campo para confundir a marcação vascaína. Assim, quase veio o segundo em jogada de bola parada. Jean cruzou, Kieza cabeceou firme e Vanderlei operou um verdadeiro milagre e evitou o gol.

Hélio dos Anjos deu um novo gás ao time com as entradas de Paiva, Luiz Henrique e Djavan nas vagas de Kieza, Marciel e Rhaldney, respectivamente. Dessa forma, conseguiu segurar um pouco o ímpeto cruzmaltino. Depois de cruzamento rasteiro, entretanto, Camutanga cortou mal e quase mandou contra.
O Náutico até teve a chance de ampliar com Iago Dias, outro que saiu do banco, mas ficou no quase. No fim, foi penalizado com o empate quando Morato bateu firme para estufar as redes de Alex Alves e selar o 1 x 1. Um balde de água fria.
Créditos da foto principal: Vitor Brügger/Vasco