Por: Mateus Schuler
No jogo que marcou a primeira impressão do técnico Gustavo Florentín, o Sport não conseguiu passar pela Chapecoense. Em partida pouco movimentada, o Leão amargou empate em 0 x 0 neste sábado (28), seguindo na zona de rebaixamento da Série A do Campeonato Brasileiro; duelo, que abriu a 18ª rodada, ocorreu na Ilha do Retiro.
Sob o comando do interino Ricardo Severo, já que o novo comandante ainda não está regularizado, os rubro-negros seguiram no habitual 4-2-3-1, porém com mudanças. No meio-campo, Hernanes foi acionado no lugar de Marcão, já o prata da casa Cristiano ganhou a vaga do suspenso Paulinho Moccelin; Thiago Neves foi mantido no meio pela ausência de Everaldo.

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COMO FOI
Mais do que nunca, no campeonato, a necessidade dos três pontos teve sua importância ao Sport. Ainda assim, o Leão manteve a toada de boa parte dos jogos, ou seja, sem criatividade. A primeira boa chance, ironicamente, foi dos rubro-negros, ao Hernanes cruzar na pequena área e Pedro Henrique desviar de cabeça, mas Keiller fez um milagre quase em cima da linha.
Mesmo depois de assustar a meta da Chape, o time pernambucano seguiu no campo ofensivo, colocando o adversário preso em sua defesa. Faltou, no entanto, o poder criativo, pois não conseguiram mais levar tanto perigo pelo baixo número de finalizações a gol; postado no 4-2-2-2, tendo os laterais no ataque, ficando apenas os zagueiros atrás do meio-campo.
Se ofensivamente os leoninos deixaram a desejar, defensivamente tiveram a postura melhor definida, apesar de erros individuais que poderiam culminar em êxito alviverde. No 4-4-2 de blocos médio/altos, fechou os espaços para infiltrações, os pernambucanos seguraram os ímpetos do Verdão e Maílson pouco foi exigido.

Para a etapa final, Ricardo Severo voltou sem modificações, mas o Sport teve mais criatividade. A primeira boa chance veio quando Thiago Neves cobrou o escanteio fechado, Zé Welison desviou logo na primeira trave e Sabino quase completou para o gol assustando. Em seguida, Zé Welison cruzou e o camisa 30 cabeceou para defesa segura do arqueiro catarinense.
A persistência se manteve, bem como o Leão no campo ofensivo, e os lances passaram a sair com mais naturalidade. Em um deles, após bola cruzada na área, Mikael testou e Keiller impediu a chegada de Pedro Henrique. Com mais ofensividade, o interino rubro-negro promoveu as entradas de Everton Felipe e Leandro Barcia – reestreando após se recuperar de lesão – nos lugares de Cristiano e Hernanes, respectivamente.

As novidades fizeram o time ganhar em ofensividade, tanto que tiveram um bom momento ao Sabino lançar Gustavo da defesa, porém o meia bateu em cima do goleiro adversário. A Chape até assustou em erro de Pedro Henrique, entretanto Maílson evitou o chute de Bruno Silva, mesmo com a marcação no 4-1-4-1.
Se já estava difícil aos leoninos, ficou ainda mais complicado do meio para o fim, já que Thiago Neves recebeu o segundo amarelo após matar um contra-ataque e foi expulso. Logo em sequência, Luciano Juba foi escolhido na vaga de Gustavo e cobrou dois escanteios que quase tiraram o zero do placar; no primeiro, Sabino mandou sobre o gol, enquanto Barcia parou em defesa do camisa 1 catarinense.
Créditos da foto principal: Anderson Stevens/Sport