Por: Felipe Holanda
Nadando com os tubarões. O Náutico recebe o Londrina remando contra a maré para reencontrar a bússola do acesso e voltar aos horizontes do G-4 na Série B do Campeonato Brasileiro. Duelo acontece nesta terça-feira (21) às 21h30, nos Aflitos, pela 25ª rodada.
Separamos tudo sobre o próximo adversário alvirrubro: principais posicionamentos táticos, estilo de jogo, números, informações exclusivas de um setorista, jogadores para ficar de olho, e muito mais do LEC.
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O TIME
Para o confronto com o Timbu, o técnico Márcio Fernandes tem um retorno e três ausências. Voltando de suspensão, o atacante Marcelinho já deve ser acionado como titular, já que Celsinho e Lucas Lourenço não foram relacionados e devem deixar o clube, enquanto Gegê está suspenso.

COMO ATACA
Pouco operante. Com apenas 16 gols marcados, o Londrina é dono do segundo pior ataque desta Série B, empatado com o Vila Nova e um tento à frente do lanterna Brasil-RS. Tendo a posse, costuma explorar um 4-3-3 ou 4-2-3-1, sempre em busca de movimentações no terço final para confundir a marcação adversária.

“Com a volta de Marcelinho, deve jogar novamente com três atacantes. A força ofensiva continua sendo o grande problema da equipe, que tem um dos piores ataques do campeonato e marcou apenas dois gols nos últimos cinco jogos”
Lúcio Flávio, repórter na Rádio Paiquerê e Folha de Londrina
Quando tenta espaçar suas peças na construção ofensiva, o time paranaense pode utilizar uma saída 3+4 com um dos volantes recuando para auxiliar na progressão entre a dupla de zaga. Neste cenário, ganha em presença no meio e em amplitude, com uma trinca de atacantes.

COMO DEFENDE
Se o ataque vem titubeando, a defesa não fica muito atrás. Com 29 gols sofridos na competição, o Tubarão ainda busca mais solidez defensiva, geralmente explorando duas linhas de 4, seja no 4-1-4-1 ou 4-4-2, tendo sempre um esqueleto tático mutável.

“A equipe pode fazer várias movimentações. O Londrina tem oscilado em relação ao esquema tático, hora no 4-4-2 e 4-3-3. Na derrota para o CSA, por exemplo, jogou no 4-4-2, tendo variações”
Lúcio Flávio, repórter na Rádio Paiquerê e Folha de Londrina
Outra opção bem comum é utilizar uma linha de cinco no meio, tendo o segundo atacante recuado. Dessa forma, consegue ter mais chances de desarmes, além de forçar o adversário a utilizar bolas longas e jogadas pelas laterais.

PARA FICAR DE OLHO
Matheus Bianqui (LD) – Atleta de muita profundidade e movimentação. O meia, que faz a função de lateral-direito, tem o apoio como ponto forte, com dois gols marcados. Por outro lado, não apresenta o mesmo ímpeto defensivo, deixando espaços nas recomposições. Algo que pode ser aproveitado por Vinícius no Náutico.
Marcelinho (MEIA/ATA) – Talvez o grande destaque ofensivo do Tubarão na Série B. Marcelinho tem um passe de qualidade, é decisivo no 1 x 1 e deixa as defesas rivais sempre em alerta: já foi às redes duas vezes no certame, além de um passe para gol.
Júnior Pirambu (ATA) – A referência ofensiva. Apesar de não viver grande fase, Pirambu tem sua importância no ataque, seja fazendo o pivô e abrindo o espaços para os companheiros, ou puxando a marcação na grande área. No entanto, só assinalou um tento nesta Segundona, geralmente apresentando problemas nas finalizações.
Créditos da foto principal: Ricardo Chicarelli/Londrina EC