Céu e inferno: um paralelo entre o Náutico de Hélio dos Anjos e Marcelo Chamusca

Por: Felipe Holanda

Anjos e demônios. Hélio dos Anjos volta ao Náutico para terminar o que começou e recolocar o Timbu nos trilhos do G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Hélio, inclusive, já pode comandar o time no duelo contra o Remo, nesta sexta-feira (24), em Belém.

Nesta análise, o Pernambutático faz um paralelo entre os trabalhos de Hélio e de seu antecessor, Marcelo Chamusca, com principais características táticas, números, modelos de jogo, e como o Alvirrubro pode se comportar no restante da temporada, restando 14 jogos para o fim.

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ATAQUE: DA LUTA AO LUTO

Desde a saída de Hélio e Guilherme dos Anjos, o Náutico só venceu um jogo dos seis que disputou, com três derrotas e dois empates, equivalentes a 28% de aproveitamento. Na Série B, sem Marcelo Chamusca, foram oito vitórias, seis empates e cinco derrotas: 52%.

Com ambos os treinadores, a variação entre o 4-2-3-1 e o 4-2-4 foi recorrente. Se no comando de Hélio a movimentação no terço final encontrava espaços, o time de Chamusca apresentava bem menos opções na saída de bola, tornando o desarme adversário cada vez mais fácil.

Veja o exemplo do 4-2-4 com Hélio

Imagem: SporTV/Premiere

Veja o exemplo do 4-2-4 com Chamusca

Imagem: SporTV/Premiere

Desempenho que se refletiu inevitavelmente nos números de ataque. Antes da primeira demissão, média de 1,3 gols marcados por jogo – ao todo, foram 24. Em seguida, o aproveitamento caiu para 0,83, quase sempre ficando a mercê das cobranças de escanteios de Jean Carlos.

DEFESA: DA ÁGUA PARA O VINHO

O Náutico de Hélio dos Anjos se destacou por apresentar uma marcação pressão que incomodava os adversários, seja no 4-2-4 ou 4-4-2. Em blocos médios/altos, foi por várias rodadas o time com mais desarmes na Série B, deslanchado como um dos favoritos ao título.

Veja o exemplo de um 4-4-2 defensivo com Hélio

(Imagem: Rede Globo)

Já sob a batuta de Chamusca, o que se viu foi um Timbu mais retraído, dentro e fora de casa. Apesar de bem compactado, não conseguia segurar os desmarques de ruptura dos adversários, sofrendo oito gols nos seis jogos que o treinador passou pela Rosa e Silva.

Veja o exemplo de um 4-4-2 defensivo com Chamusca

Imagem: SporTV/Premiere

Créditos da foto principal: Tiago Caldas/CNC

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