Tocando o terror: análise Sport 2 x 0 Atlético-GO

Por: Mateus Schuler

Em noite de Halloween, o Sport voltou a incorporar o espírito de Jason, mas inspirado em Freddy Krueger. Diante do Atlético-GO neste domingo (31), na Arena de Pernambuco, Mikael tocou o terror fazendo os dois gols na vitória por 2 x 0 em duelo válido pela 29ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro; resultado dá sobrevida na briga contra o rebaixamento.

O Leão entrou em campo com a manutenção do 4-2-3-1, porém modificado em relação ao time que iniciou na derrota para o Bragantino. Retornando de suspensão, o zagueiro Sabino e o volante Marcão deixaram Chico e Ronaldo novamente como opção no banco de reservas, enquanto Hernanes e Tréllez entraram nos lugares de Everton Felipe e Juba, respectivamente.

Rubro-negros estrearam ainda uniforme laranja (Feito no Tactical Pad)

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COMO FOI

A partida começou muito equilibrada, mas com o Sport fazendo valer o fator casa para ir ao ataque. Empurrado pela torcida, criou a primeira boa chance quando Gustavo recebeu de Hernanes e tocou para Mikael, que fez bom pivô para Sander chutar; a bola resvalou em Fernando Miguel e saiu pela linha de fundo.

Formando um 2-4-4 ao atacar, o Leão se manteve intenso no duelo e seguiu pressionando, porém o Atlético-GO resolveu assustar. Após trocar passes na entrada da área, Janderson recebeu passe na direita e cruzou rasteiro para Zé Roberto; o camisa 9 dominou e rolou para Marlon Freitas mandar chute sem direção.

Apenas dupla de zaga pernambucana ficou atrás do meio-campo (Imagem: SporTV/Premiere)

Passado o susto, os leoninos até conseguiram balançar as redes, contudo o VAR impugnou o lance. Gustavo recebeu pela esquerda e rolou para Sander, que cruzou na medida para Mikael dominar, girar e bater tirando do alcance de Fernando Miguel. No entanto foi identificado um impedimento milimétrico do centroavante rubro-negro.

Bem postados defensivamente, os leoninos seguraram os ímpetos dos atleticanos ao formar um 4-1-4-1, com constantes flertes ao 4-4-2, fechando os espaços para qualquer infiltração. Assim, ainda chegaram perto de abrir o placar depois de Hernanes receber o passe de Marcão na entrada da área e, de canhota, bater por cima da barra, sem levar tanto perigo.

Sistema defensivo leonino mostrou solidez (Imagem: SporTV/Premiere)

Para o segundo tempo, Florentín voltou sem mudanças, mas o Atlético teve o primeiro bom momento. Logo a um minuto, João Paulo – que entrou no lugar de Zé Roberto – fez grande jogada pela esquerda, porém demorou a finalizar e viu Sabino dar um carrinho preciso para bloquear bem o chute, acalmando o público.

Não demorou muito e os pernambucanos passaram a ter domínio do duelo. A bola parada virou um desafogo, já que em jogadas trabalhadas nada tava dando certo. Hernanes cobrou falta na área, Thyere escorou e Zé Welison, de primeira, chutou no travessão. Logo depois, o Profeta bateu falta rasteira e Fernando Miguel afastou.

Marcação se manteve em blocos médios e neutralizou goianos (Imagem: SporTV/Premiere)

Melhor no jogo, entretanto sem Florentín, expulso por reclamação, o Leão teve duas novidades para poder ampliar a intensidade ofensiva. Tréllez, Hernanes e Sander saíram para entradas de Paulinho Moccelin, Everton Felipe e Luciano Juba, respectivamente, o que manteve a formação de um 2-4-4 com a bola. Assim, conseguiram um pênalti após Gustavo invadir a área pela direita em velocidade e ser derrubado por Jefferson; Mikael bateu firme e estufou a rede.

O gol fez a Arena de Pernambuco mudar de energia, pulsando ainda mais. E foi assim que o segundo saiu pouco tempo depois. Depois de bate-rebate na pequena área, a bola sobrou no pé de Zé Welison, que finalizou desviando na marcação antes de sair pela linha de fundo. A persistência, no entanto, gerou recompensa com um golaço: Paulinho Moccelin entrou pelo lado esquerda e cruzou perfeitamente na área para Mikael matar no peito e emendar o voleio.

Boa presença ofensiva foi determinante para triunfo leonino (Imagem: SporTV/Premiere)

Créditos da foto principal: Anderson Stevens/Sport

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