Por: Felipe Holanda e Mateus Schuler
Luz no fim do túnel? Virtualmente sem pretensões, o Náutico venceu o Coritiba por 2 x 1 neste sábado (6), nos Aflitos, e seguiu com chances matemáticas de acesso na Série B do Campeonato Brasileiro a quatro rodadas do fim. Caio Dantas e Rhaldney fizeram os gols do Timbu, enquanto Leandro Castán marcou o do Coxa.
Ciente das forças do alviverde, Hélio dos Anjos foi a campo com três volantes: os xarás Matheus Jesus e Trindade e o prata da casa Rhaldney. Nesse cenário, passou a explorar o 4-3-3 como tática base, mantendo Jean Carlos como falso 9 às costas de Caio Dantas; lateral Thássio foi mantido na direita, na vaga do lesionado Hereda.

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COMO FOI
Mil por hora. Mesmo com objetivos distintos na partida, Náutico e Coritiba começaram a todo vapor. E, apesar de fora de casa, o Coxa foi quem teve a primeira boa chance: Igor Paixão cruzou na área e Léo Gamalho cabeceou para defesaça de Anderson. Pouco depois, Thassio recebeu de Vinícius e mandou para Caio Dantas, que desviou perigosamente.
O lance animou o Timbu, que passou a dominar e ter as melhores oportunidades. Em uma delas, Matheus Jesus chutou da intermediária e próximo à trave esquerda; logo em seguida, Jean Carlos levantou e Caio testou tirando tinta do travessão. A persistência teve resultado quando Jean bateu escanteio na primeira trave, Vinícius resvalou e Caio chegou para completar, abrindo o placar.

Postados no 4-3-3 e apoiado pelos laterais no setor ofensivo, os alvirrubros seguiram atacando, porém os alviverdes que assustaram em três chegadas perigosas. Na primeira delas, Igor Paixão dominou bom passe e finalizou à esquerda. Em seguida, Paixão arrancou ao ser servido por Léo Gamalho e arrematou na direção da meta, carimbando o travessão.
Vendo os paranaenses crescerem, o Timbu passou a apostar na bola parada. Já quando atacado, a principal alternativa era 4-1-4-1 dos pernambucanos e Rafinha cobrou escanteio na segunda trave para finalização perigosa de Henrique.

O Timbu foi se segurando na etapa final. Bem postado nas linhas de defesa, conseguiu impedir as investidas do Coxa, formando um 4-1-4-1 que variava para o 4-5-1, tendo apenas Dantas mais à frente. Foi suficiente para segurar a vantagem parcial, que diminuiu o poder criativo dos paranaenses dentro de campo, mesmo precisando do empate.

Melhor que isso, veio o segundo. A jogada pela direita passou de pé em pé até chegar no de Rhaldney, que deslocou Wilson para ampliar a vantagem alvirrubra. Em seguida, foi a vez de Caio Dantas ser substituído por Álvaro. Para agravar o quadro, Jean Carlos recebeu o cartão vermelho em confusão junto a Gustavo Bochecha, que também foi expulso.
A reposta foi rápida. Júnior Tavares cobrou falta lateral direto para a meta e assustou Wilson. No final, os alviverdes também deram um susto: Rafinha recebeu bom passe na entrada da área e parou em defesaça de Anderson. No último lance, contudo, Rafinha levantou na área e aí não teve jeito, pois Luciano Castán cabeceou sem dar chances de defesa.
Créditos da foto principal: Tiago Caldas/CNC
Um comentário em “À espera de um milagre: análise Náutico 2 x 1 Coritiba”