Por: Felipe Holanda
Engenheiros do Hawaii. Em construção, o Náutico encara o Avaí criando terreno para a próxima temporada e testando o elenco na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro. Duelo entre pernambucanos e catarinenses acontece neste domingo (21) às 19h, nos Aflitos, pela penúltima rodada.
Separamos tudo sobre o próximo adversário alvirrubro: principais posicionamentos táticos, estilo de jogo, números, jogadores para ficar de olho, e muito mais do Leão da Ilha.
O TIME
Para o duelo contra o Timbu, o treinador Claudinei Oliveira tem os desfalques do lateral Diego Renan, lesionado, e do meia Jádson, que não viajou a Recife por problemas pessoais. Em contrapartida, Edílson conseguiu efeito suspensivo e deve ir a campo, dando manutenção ao 4-2-3-1 avaiano.

COMO ATACA
Incisivo. O Avaí apresenta linhas bem definidas em fase ofensiva, geralmente formando um 4-2-4 com o apoio constante dos laterais para encontrar espaços na marcação adversária. Por outro lado, com 40 gols marcados, os catarinenses têm o pior ataque entre os cinco primeiros colocados, número inferior ao próprio Náutico, que soma 49.

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Quando tenta iniciar a construção lá de trás, a tendência é que o Leão da Ilha explore uma saída 4-2, tendo os volantes recuando para auxiliar na progressão de posse, enquanto os laterais e pontas dão profundidade. Outra possível variação é um 4-3-3 ofensivo.

O ponto forte do ataque avaiano fica por conta das jogadas de beirada, com os laterais, Edílson pela direita, e João Lucas pela esquerda, abrindo o corredor para liberar espaços no “miolo”. Neste cenário, a Azurra costuma ser perigosa.
COMO DEFENDE
Se o ataque deixa a desejar, a defesa consegue ser mais segura. O Avaí costuma se fechar com duas linhas de 4 quando atacado, tendo o 4-1-4-1 mais frequente, preenchendo o meio e dificultando a troca de passes adversária para ter maiores chances de recuperar a bola.

Outra alternativa avaiana, quando quer fechar mais o “funil”, é performar um 4-5-1 para povoar melhor o centro. Neste cenário, apenas o centroavante fica mais adiantado na última linha, enquanto os pontas recompõem junto aos laterais.

Com 33 gols sofridos, a Azurra tem a quarta melhor defesa entre os cinco melhores colocados, à frente do Guarani (37) e atrás de Botafogo (29), Goiás (29) e Coritiba (31).
PARA FICAR DE OLHO
Edílson (LD) – Experiente e funcional. Com três assistências, Edílson tem os cruzamentos na área como ponto forte, sempre dando profundidade pela direita até a linha de fundo para servir os companheiros. Também finaliza bem de média/longa distância, com uma bola nas redes nesta Segundona.
Jonathan Copete (PE/PD) – O grande trunfo técnico do Avaí. Copete é artilheiro do time na competição – sete tentos – e não costuma desperdiçar grandes chances de marcar, geralmente bem posicionado. Além disso, é também o grande garçom, acumulando oito passes para gol. Merece sempre uma atenção especial.
Getúlio (CA) – Se Copete é arco, Getúlio é flecha. Autor de seis tentos na Série B, Getúlio tem a finalização em gol como carro chefe de suas atuações, seja com os pés ou de cabeça. Faz bem o pivô e consegue abrir espaços para as chegadas dos companheiros, tendo cinco assistências no certame.
Créditos da foto principal: Leandro Boeira/Avaí F.C.