Por: Mateus Schuler
Ponto importante. Em jogo movimentado, o Sport arrancou empate do Criciúma por 1 x 1 neste sábado (23), no Heriberto Hülse, e retornou ao G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. O gol do Leão foi marcado por Juba, já no segundo tempo, enquanto Marcelo Hermes abriu o placar para o Tigre no duelo da terceira rodada da Segundona.
Em relação à equipe que iniciou diante do Guarani, na última partida, foram esperadas duas mudanças, mas apenas uma delas aconteceu. Ezequiel se manteve na lateral direita, deixando o prata da casa Ewerthon como opção no banco, já Thyere se recuperou do desgaste muscular e recuperou a vaga ocupada por Fábio Alemão no 4-2-3-1 rubro-negro.

COMO FOI
Sonolento. O Sport começou o duelo em câmera lenta, enquanto o Criciúma foi bem mais intenso, obrigando Maílson a trabalhar logo no início em chute de Thiago Alagoano. Pouco depois, no entanto, o goleiro do Leão foi infeliz na finalização de Marcelo Hermes, de fora da área, e viu a bola morrer no fundo do barbante.
Postado no 4-4-2, com os extremos ajudando os volantes e Naressi próximo a Búfalo, o time rubro-negro apresentou fragilidades ao ficar sem a posse. O Tigre mostrou maior poder criativo e voltou a levar perigo, explorando muito o espaço deixado pela cabeça de área: Claudinho chutou forte de longe e o camisa 1 afastou para escanteio.

Ao acharem o encaixe da marcação, os leoninos passaram a segurar melhor o ritmo da partida, deixando os catarinenses sem muitas opções ao ficarem no ataque. A desvantagem, porém, obrigou os pernambucanos a irem atrás do resultado e a bola parada surgiu como alternativa: Juba cobrou escanteio no meio da área e Sabino cabeceou para milagre de Gustavo.
Curtindo o conteúdo? Apoie o Pernambutático clicando aqui
Apesar de equilibrarem o confronto, tendo mais a posse, os pernambucanos não mostraram criatividade suficiente para atacar. Desse modo, não tiveram grandes oportunidades de assustar a meta carvoeira, mesmo tendo um 4-2-3-1 de blocos altos, deixando praticamente todos os 10 jogadores à frente do círculo central.

Para melhorar a produtividade, Gilmar Dal Pozzo voltou com uma mudança: Jáderson substituiu Bill, repetindo a proposta do ataque em relação à etapa inicial. E a modificação pareceu surtir efeito, já que a primeira boa chance no segundo tempo surgiu dos pés do camisa 20, ao fazer uma jogada ensaiada e levantar na área; Arilson desviou contra a própria barra e Gustavo afastou o perigo.
De tanto pressionar, o Sport acabou sendo recompensado: o goleiro do Tigre saiu jogando errado uma cobrança de falta no campo de defesa e a bola foi no pé de Jáderson. O ponta direita, de imediato, serviu Juba, que fez a tabela com Búfalo e, da entrada da área, finalizou firme e não deu possibilidade de intervenção ao arqueiro adversário.

O empate pareceu insuficiente ao comandante leonino, que promoveu mais duas substituições em busca da virada. Flávio e Giovanni, fazendo a estreia, foram acionados nos lugares de Búfalo e Naressi, respectivamente, para ter maior imposição. De início, o time ficou um pouco mais cauteloso, formando um 4-5-1 em fase defensiva no intuito de explorar o cansaço dos tricolores.
Mesmo com o Criciúma dando sustos nas oportunidades criadas por Fellipe Mateus e Rodrigo, os rubro-negros não se abateram. Formando um 4-2-4 e sendo intensos atacando, os pernambucanos também conseguiram ter um momento perigoso: Giovanni bateu escanteio aberto na segunda trave e lá estava Sabino, que cabeceou para defesaça do camisa 1, mas não saiu daí.

Créditos da foto principal: Anderson Stevens/Sport