Por: Felipe Holanda, Ivan Mota e Mateus Schuler
Galeto completo. Finalistas, Náutico e Retrô dominaram a seleção do Campeonato Pernambucano Betsson 2022. Se o Timbu teve quatro nominações, a Fênix teve um a mais, cinco, contra uma indicação do Sport e outra do Santa Cruz; votação foi realizada pela equipe de analistas do Pernambutático.
Listamos os principais destaques da competição, considerando todas as equipes envolvidas. Veja abaixo os 11 titulares, melhor treinador, craque, e menções honrosas, citando as principais características táticas de cada um.

Lucas Perri (GOL) – Contratado por indicação de Muricy Ramalho, o goleiro chegou ao Timbu com experiência internacional na bagagem, tendo missão de suprir a saída de Anderson. Perri apresentou números bastante positivos, sendo fundamental para o Náutico se sagrar campeão com importantes — inclusive nos pênaltis nas semi e na decisão — intervenções.
O arqueiro somou 18 defesas em toda a competição, além de sofrer oito gols, o menos vazado do Pernambucano junto a Jean. Além disso, foi importante nos duelos 1×1, levando vantagem na maioria das vezes sobre os adversários, tal como se mostrou peça essencial nas transições, auxiliando na saída de jogo.
Pedro Costa (LD) – Vice-líder de assistências no Estadual, com três no total, o lateral-direito surgiu no futebol do Rio de Janeiro, mas já rodou o país antes da Fênix. Sem guardar muito a posição, mostrou muita liberdade para ir ao ataque, tendo qualidade com a bola no pé. Importante na transição, além da criação, é um dos principais nomes da equipe.

Por chegar frequentemente ao campo ofensivo, completa cruzamentos e é destaque nas movimentações no último terço. O jogador também já marcou um gol no campeonato, atuando fora da função de origem, desempenhando papel de maior ofensividade.
Thyere (ZAD) – Em campo por nove partidas, o zagueiro do Sport conseguiu ser um dos principais responsáveis pela solidez defensiva da equipe quando atuou. Líder do Leão — com 42 — em rebatidas, é quem evita infiltrações dos adversários em maior frequência, sendo o pilar do setor do time, hoje sob o comando de Gilmar Dal Pozzo.
Além disso, tem se mostrado também construtor das jogadas, pois o rubro-negro iniciava a criação de jogadas em uma saída 3+2. Desse modo, realizou 10 lançamentos certos, sendo ainda o jogador com mais passes certos: 496; o número representa 96,31% do total, errando apenas 19 em todo o Estadual.
Renan Dutra (ZAE) – Se o Retrô chegou até a final e quase foi campeão, muito é por conta da força do sistema defensivo. Menos vazado da competição, o setor é o pilar da Fênix e o defensor usou a experiência para agregar positivamente à equipe.
Dos nove jogos realizados com a camisa azulina durante o Pernambucano, o time sofreu gols em somente três deles, confirmando a qualidade mostrada pelos defensores. Forte na bola aérea nas duas fases, Renan consegue tanto levar perigo, como neutralizar as investidas adversárias.
Júnior Tavares (LE) – Após passagem apagada pelo arquirrival Sport em 2021 e sem empolgar no início do Timbu, também na última temporada, Tavares é titular absoluto em 2022. Logo nas duas primeiras rodadas, contribuiu com os alvirrubros ao balançar as redes por uma vez e dar uma assistência.
Forte na bola parada, foi peça essencial ainda nas transições ofensivas, com a presença junto aos companheiros de time do meio-campo para frente. O lateral-esquerdo alvirrubro participou da criação de jogadas, seja direta ou indiretamente, fazendo movimentações para colaborar nos cruzamentos na pequena área; jogador cobrou o pênalti decisivo na final.
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Charles (VOL) – Depois de se destacar no Santa Cruz em 2018, rodou o Brasil, mas sem conseguir o mesmo êxito. E foi justamente no Retrô que recuperou o bom futebol de outrora, sendo o responsável por dar sustentação ao sistema de marcação da equipe, principalmente por neutralizar bem os adversários no meio.

Além disso, tem força na bola parada, principalmente nas cobranças de falta de média distância; curiosamente, seus dois gols no Pernambucano saíram dessa maneira. Mesmo sendo bom marcador, se destacou também fazendo a ligação da defesa ao ataque, já que era a base na saída de 3 junto à dupla de zaga.
Rodrigo Yuri (VOL) – Ao lado de Gilberto, deu consistência à cabeça de área dos corais durante boa parte da competição, apesar da campanha irregular do time. Rodrigo foi quem ficou responsável por fazer a transição ofensiva, ao lado dos demais meio-campistas mais ofensivos, para criar e participar dos lances.
Aparecendo como elemento surpresa em boa parte das vezes, fez um gol e deu quatro assistências, mostrando qualidade com a bola no pé durante o ataque. Assim, terminou o Estadual como líder entre os garçons, dividindo a marca positiva com Gustavo Ermel, do Retrô, e Índio, do Vera Cruz.
Gustavo Ermel (PD) – Caindo pelo lado direito do campo, foi um dos principais jogadores do Retrô nessa Série A-1. Mostrando muita velocidade e se sobressaindo no 1×1, com destaque para o drible no último terço. Foi essa agilidade e o bom desempenho como driblador que o credenciaram como um dos craques da equipe.
Apesar de sequer ter balançado as redes na competição, teve importância ao time, pois sempre auxiliou os companheiros. Foram quatro assistências no Estadual, sendo o líder no quesito não apenas pela Fênix, mas também pelo torneio.
Jean Carlos (MEI) – Camisa 10. Principal nome do Náutico há três temporadas, o meia é quem mais teve destaque ao longo da competição, apesar da expulsão e da postura na finalíssima. Responsável por dois gols e uma assistência no Pernambucano, foi o segundo jogador com mais participação nos gols totais.

Bola parada, finalizações de longe, passes-chave… pontos fortes não faltam a Jean, craque do time no campeonato. O meio-campista foi quem criou a maioria das jogadas importantes no decorrer do Estadual, levando assim o Timbu à decisão, mesmo sem influenciar diretamente no título.
Carpina (PE) – Promessa. Ainda que não tenha tido sequência positiva ao fim do Pernambucano, o prata da casa teve um começo positivo, principalmente balançando as redes. Atuando tanto pelo meio como na beirada do campo, principalmente pelo lado esquerdo, também colaborou bastante na criação dos lances.
No campeonato, marcou quatro gols e deu uma assistência, mesmo sendo titular por apenas cinco jogos. O atleta foi quem teve mais participação dos tentos alvirrubros, somando 33% do total.
Renato (ATA) – Craque da competição. Apesar de ter sido pouco produtivo durante os dois jogos da final, foi quem comandou os azulinos rumo ao vice-campeonato inédito, sendo um dos jogadores mais participativos dentro de campo; do meio em diante, atuou em todas as posições e funções possíveis nos retroenses.

Jogando pelas duas pontas, na referência e/ou como armador, Renato teve polivalência essencial ao time de Dico Wooley. Dessa maneira, participou de modo direto de oito gols, marcando sete deles e sendo garçom em outro. O camisa 10 da Fênix conseguiu manter o bom futebol pela quarta temporada seguida.
Dico Wooley (TEC) – Ainda que não tenha conquistado o título, o treinador da Fênix foi um dos principais responsáveis pela campanha positiva da equipe. O time mostrou boas variações dentro de campo, tendo movimentação para atacar com qualidade e intensidade, terminando como o segundo ataque mais positivo do torneio.
Defensivamente, demonstrou a mesma boa postura, pois foi a defesa menos vazada ao lado justamente do campeão Náutico, sofrendo oito gols. Tendo o 4-1-4-1 como base, alternou com certa frequência ao 4-4-2, formando duas linhas de 4 como a principal característica, neutralizando os adversários na maioria das vezes.
Menções honrosas: Hereda (lateral-direito do Náutico), Jean (goleiro do Retrô), Juba (ponta esquerda do Sport), Lucão (zagueiro do Salgueiro), Rafael Furtado (atacante do Santa Cruz), Rhaldney (volante do Náutico), Silvio Criciúma (técnico do Salgueiro) e Wescley (meio-campista do Salgueiro, hoje no Santa Cruz).
Arte: MVN Designers
Não concordo, Herda e Camutanga, muito melhor que esses dois do retrô, seleção mal escolhida.
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Rspaz não dar nenhum crédito ao Roberto Fernandes é lastimável. O cara mudou completamente o time do Náutico é fez uma coisa que ninguém fez até hoje pelo wue eu saiba. É realmente uma completa falta de respeito à qualquer profissão.
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Acho que entendo essa Seleção. É a do campeonato. Porque se fosse das finais, talvez só o goleiro entrasse. Esse time do Retrô foi uma vergonha para a história das finais de estaduais em Pernambuco em qualquer época.
Foram covardes, nunca quiseram jogar, praticaram anti jogo por 160 minutos, cera descabida, cai cai falso, e um pouco de pancadaria, especialmente no primeiro jogo. Mesmo com um a mais, continuaram jogando sujo. Time nojento. Se tivesse um Troféu Rato de Bronze em Pernambuco, eles ganhariam fácil. Mas tem jornalisrta colocando esse time nas nuvens.
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