Por: Ivan Mota
Liderança provisória. O Sport chegou ao topo da Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira (13), no aniversário de 117 anos, após vencer a Chapecoense por 1 x 0 na Arena Condá. O gol da vitória rubro-negra foi marcado por Juba, de falta, em jogo válido pela sétima rodada da Segundona.
Para o confronto diante da Chape, Gilmar Dal Pozzo optou pela cautela e não inventou. Os leoninos continuaram escalados no 4-2-3-1, tendo apenas uma mudança da vitória sobre o Tombense na Ilha: Búfalo retornou à titularidade no lugar de Kayke; restante foi o mesmo que iniciou a última partida.

COMO FOI
Começo bastante equilibrado. Os dois times conseguiram chegar ao campo ofensivo nos primeiros minutos. A Chapecoense levou perigo, principalmente, na bola aérea e, quando avançou, fez o Sport se fechar num 4-4-2. Jáderson e Juba voltaram para formar a segunda linha de quatro junto aos volantes, deixando Everton Felipe um pouco mais próximo de Búfalo.
Mas poucos minutos depois brilhou a estrela de Juba. Em grande fase, o camisa 46 marcou o seu terceiro gol na Série B, vencendo a barreira numa cobrança de falta precisa, mandando a bola no cantinho do goleiro Vagner. Arqueiro alviverde não teve reação e ficou apenas olhando.

Em vantagem no placar, o Leão passou a ficar mais recuado, tendo bastante dificuldade para chegar ao ataque. Enquanto isso, a Chape aproveitou e teve algumas boas chances de empatar, chegando até a mandar finalização na trave direita de Maílson num bom chute de Maranhão, que pegou a sobra na entrada da área.
Quando conseguiram chegar na frente, os rubro-negros se armaram em um 4-2-3-1 com avanço dos laterais, principalmente Ewerthon, já Juba passou a ficar mais uma vez no lado direito, setor do campo onde não tem conseguido manter o excelente nível de atuação na temporada. Apesar dessa pressão, o primeiro tempo terminou com a vitória parcial pernambucana.

O segundo tempo começou no mesmo ritmo dos minutos finais do primeiro e o Sport, poucas vezes, conseguiu ter a posse no campo ofensivo, deixando as melhores chances serem dos catarinenses. Motivada pelos torcedores, a Chape até seguiu tendo mais a bola, porém sem levar real perigo ao gol de Maílson, ficando refém de bolas áreas e chutes de longa distância.
Tentando sair para o jogo, os rubro-negros utilizaram uma saída 3+3, com o volante William Oliveira recuado entre os zagueiros, dando espaço para que os laterais avançassem e formassem a segunda linha de três junto a Bruno Matias. Nem mesmo a entrada de Giovanni, na vaga de Jáderson, deu mais qualidade à criação de jogadas.

Quando não teve a bola, o Leão variou entre 4-4-2 e 4-1-4-1: William Oliveira jogou entre as linhas, deixando Giovanni atuando pelo meio ao lado de Bruno Matias e Everton Felipe retornando às origens, atuando na beirada. E, mesmo tendo mais a posse, a Chapecoense continuou sem assustar Maílson, sendo neutralizada pela boa marcação rubro-negra e sofrendo na falta de poder criativo ofensivo.
Somente nos minutos finais os recifenses conseguiram chegar com perigo, além de controlar o ritmo em tranquilidade já no campo de ataque. Kayke, outro que entrou na etapa final, teve grande chance de ampliar nos minutos finais. Sozinho e na cara do gol, o centroavante não aproveitou o cruzamento preciso de Juba e mandou por cima. Ele ainda acertou a trave após receber de Giovanni, em chute que desviou na defesa, mantendo a vitória pelo placar mínimo até o apito final.

Créditos da foto principal: Liamara Polli/Sport