Por: Mateus Schuler
Cadeia alimentar. Seguindo a lei natural dos encontros, o Leão acabou devorado pelo Bahia por 1 x 0 com gol de Vitor Jacaré, na Arena Fonte Nova, nesta quarta-feira (8). Apesar da derrota, pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Sport até segue no G-4, mas vê a vaga ameaçada no decorrer da próxima rodada.
Para o duelo contra o Esquadrão, o técnico Gilmar Dal Pozzo promoveu duas mudanças, sendo uma por lesão: meia Everton Felipe foi vetado com quadro de apendicite. Em seu lugar, o comandante optou pela cautela e promoveu a entrada de Thiago Lopes, já Kayke ganhou a vaga de Búfalo no ataque, o que manteve o 4-2-3-1.

COMO FOI
O confronto iniciou muito equilibrado, com os times se estudando em busca de espaços. Por estar fora de casa, o Sport fez um começo cauteloso e mais precavido no próprio campo, usando o contra-ataque como arma, enquanto o Bahia tentou chegar mais intensamente. Assim, conseguiu a primeira boa chance, mas sem assustar: Davó recebeu pela esquerda e chutou cruzado para Maílson, que espalmou e Sander afastou o perigo na sequência.
Ainda que o Esquadrão tenha finalizado primeiro, o momento de maior susto foi do Leão, quando Juba soltou o pé da intermediária e parou em defesa de Danilo Fernandes. Pouco antes, Sander recuperou a posse no setor ofensivo e bateu cruzado, porém também ficou na intervenção do camisa 1 tricolor. Nas vezes em que não teve a bola, o time pernambucano formou um 4-4-2 com blocos médio/altos,

Com a criação evoluindo, os rubro-negros passaram a ter mais a bola, ainda sem conseguir ser eficiente na pontaria. Tendo apoio de laterais e volantes, a zona de criação passou a ficar mais movimentada, entretanto sem mostrar qualidade no último terço. Em uma das jogadas pelo lado, Ewerthon fez bom cruzamento rasteiro na pequena área para Giovanni, que dominou e isolou.
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Postada no 4-2-3-1 de base quando tiveram a posse, a equipe da Praça da Bandeira variou também ao 4-1-4-1, tendo Bruno Matias fixo e Fabinho dando apoio a Giovanni. Na reta final, a rede chegou a balançar, entretanto o lance acabou impugnado: Sander levantou pela esquerda na área e Kayke testou tirando do arqueiro do Tricolor de Aço; arbitragem marcou falta do atacante no lateral-esquerdo Djalma e o placar não sofreu alterações.

Para o segundo tempo, Gilmar Dal Pozzo voltou com a manutenção dos 11 da primeira metade, mostrando satisfação pela atuação apresentada. Mudou o lado do campo, mas não a postura, pois o contragolpe permaneceu sendo a aposta do comandante nas chegadas ao ataque, tendo a bola parada como alternativa.
E foi assim que saiu a primeira boa oportunidade da etapa final. Juba cobrou escanteio na primeira trave, a bola foi desviada pela defesa e Kayke, perdido na subida, não conseguiu completar ao cabecear, perdendo boa chance. No campo defensivo, os rubro-negros ficaram mais retraídos, já que não foram criativos, formando um 4-5-1 tendo Kayke isolado.

Para chegar mais intensamente ao ataque, o treinador dos pernambucanos realizou três mudanças; inicialmente, Bill ganhou a vaga de Thiago Lopes e a tática se manteve. Depois, Giovanni e Kayke foram sacados para as entradas de Búfalo e Ray Vanegas, fazendo Juba ficar de armador e mantendo o 4-2-3-1 de base.
Apesar do fôlego renovado no ataque, o castigo veio logo na sequência: Vitor Jacaré recebeu na entrada da área, deixou Bruno Matias para trás e acertou um belo chute sem chances para Maílson. Já no fim, Pedro Naressi e Ronaldo ocuparam os lugares de Fabinho e Bruno Matias, dando uma imposição no 4-2-4, entretanto sem sucesso.

Créditos da foto principal: Anderson Stevens/Sport