Por: Mateus Schuler
Bons ventos. O Sport visita o CRB, no Rei Pelé, para continuar rumando na direção do acesso à elite. Confronto do Leão contra os regatianos será realizado neste sábado (3) em Maceió, às 17h, pela 28ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Separamos tudo sobre o adversário rubro-negro: principais posicionamentos táticos, estilo de jogo, números, informações exclusivas de um setorista, jogadores para ficar de olho, e muito mais dos alvirrubros.
O TIME
Para o embate com os pernambucanos, o técnico Daniel Paulista entra com apenas uma substituição da derrota para o Londrina. Por força contratual, o atacante Paulinho Moccelin volta a ficar à disposição entre os titulares, o que faz Emerson ser opção no banco de reservas. Não há nenhum desfalque, seja por suspensão ou lesão.

COMO ATACA
Meio termo. Autor de 25 gols, o CRB ocupa a parte de baixo da tabela quando balança as redes, já que é o sexto ataque menos positivo da Segundona. Tal número se reflete na baixa produtividade da equipe, pois figura ainda como a segunda pior no número de finalizações totais (266) e certas (93), à frente apenas do Tombense.

Curtindo o conteúdo? Apoie nosso projeto clicando aqui ou via pix. Chave: pernambutatico@gmail.com
Ainda que as peças se aproximem na construção ofensiva, fazendo o time ir ao ataque num 4+2, em alguns momentos a ligação direta vira solução para encontrar o trio ofensivo. Quando consegue trabalhar melhor a posse, com as jogadas fluindo pelas beiradas em velocidade, o Galo se posta no seu 4-3-3 de base.

“A principal referência ofensiva vive uma longa sequência sem marcar. Apesar de ser o artilheiro do CRB na temporada com 14 gols, Anselmo Ramon não marca já há oito rodadas e ainda está indisciplinado. O meio-campo é formado por três peças: um volante com características de marcação, outro volante com melhor trânsito entre defesa e ataque, e um meia mais criativo”
Taynã Melo, editor na VAVEL Brasil
COMO DEFENDE
Ainda que ocupem o meio da tabela na Série B, os regatianos não estão bem na defesa. De 27 partidas disputadas até o momento, foram 32 gols sofridos, sendo o terceiro sistema defensivo mais vazado do torneio, à frente somente de Operário (34) e Náutico (40); ambos estão ocupando uma das vagas no Z-4.

Muito das fragilidades apresentadas pelos alvirrubros se deve pelas peças se compactarem deixando espaços entrelinhas, ainda que formem um 4-1-4-1 de blocos médios. A alternativa para tentar povoar o meio-campo e impedir as infiltrações é a formatação de um 4-5-1, fazendo somente o centroavante pressionar mais à frente.

“O Galo usa a experiência de Gum e Diego Ivo na zaga como o fator diferencial, mas há devidas falhas de cobertura em jogo aéreo. Há também falta de proteção nos lados, pois os laterais são rápidos para atacar, mas para recompor não possuem a mesma velocidade”
Taynã Melo, editor na VAVEL Brasil
PARA FICAR DE OLHO
Reginaldo (LD) – Apoiador. Ficando de fora de apenas três jogos nesta Série B, o lateral-direito alvirrubro sempre usa a velocidade pelas pontas, sendo de suma importância na construção de jogadas, principalmente quando fluem pelos lados. Além disso, é importante nos contra-ataques, mostrando força nos cruzamentos e, por vezes, na bola parada.
Juninho (VOL/MC) – Consistente. Experiente, o meio-campista foi uma das últimas contratações para a Segundona, porém logo assumiu a titularidade. Demonstrando segurança no meio de campo e vivendo melhor fase que os concorrentes da posição, por não conseguirem fazer o jogo fluir, é quem tem o papel de transição por dentro.
Anselmo Ramon (ATA) – Goleador. Ainda que não esteja vivendo o momento mais positivo pelo Galo da Pajuçara, o centroavante é bastante elogiado por Daniel Paulista pela atuação tática dentro de campo. Assim, pode funcionar como pivô ou atrair a marcação para que outro jogador tenha mais espaço na finalização.
Créditos da foto principal: Francisco Cedrim/CRB