Enquanto houver sol: análise Sport 1 x 0 Bahia

Por: Mateus Schuler

O pulso ainda pulsa. Em duelo de titãs, o Sport mostrou que ainda está vivo na briga pelo acesso na Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta segunda-feira (12), na Ilha do Retiro, o Leão recebeu o Bahia na abertura da 30ª rodada e venceu no clássico nordestino por 1 x 0, com gol marcado por Gustavo Coutinho.

Novidades. Após ser derrotado pela Ponte Preta, o treinador Claudinei Oliveira realizou apenas três alterações, sendo uma forçada. Sander se recuperou de uma entorse no tornozelo, tendo Lucas Hernández, o substituto, desfalque por lesão no joelho. Fábio Alemão fez a dupla de zaga junto a Sabino, já o ataque teve Gustavo Coutinho substituindo Kayke, baixa ao sentir um desconforto na panturrilha, formando um 4-4-2.

Escalação dos rubro-negros em partida diante dos alvinegros (Feito no Tactical Pad)

COMO FOI

A rivalidade regional foi um aperitivo a mais para o confronto. Empurrado por sua torcida, o Sport começou pressionando, mas sem demonstrar eficiência, principalmente na criação. Buscando imposição, tentou povoar o meio para conseguir ser melhor produtivo no último terço do campo, deixando o Bahia retraído.

O primeiro grande momento do Leão, que alternou entre 3-5-2 e 4-2-4 com a bola, teve participação da dupla de ataque. Vagner Love recebeu passe de Gustavo Coutinho já dentro da pequena área, porém dominou e bateu fraco, parando no goleiro Mateus Claus. Depois, o outro grande lance veio quando Love pegou a sobra na intermediária e emendou de trivela muito próximo ao travessão.

Ronaldo ficou como um líbero na transição leonina (Imagem: SporTV/Premiere)

Os rubro-negros, contudo, ficaram na reclamação com a arbitragem. Depois de lançamento em profundidade pela direita, Gustavo Coutinho arrancou e foi empurrado por Gabriel Xavier na área; nada marcado. Logo na sequência, a bola parada virou alternativa: Giovanni cobrou escanteio fechado e Mateus Claus impediu o gol olímpico.

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Apesar de pouco exigidos defensivamente, os pernambucanos formaram um 4-5-1 buscando fechar o máximo de espaços. Num descuido da marcação, o Esquadrão de Aço até balançou as redes, no entanto um impedimento de Raí Nascimento foi assinalado. Raí recebeu passe de Danielzinho e ficou na trave, com Rodallega também sendo servido pelo camisa 10 e completando para o fundo do barbante.

Compactação do time da Praça da Bandeira em fase defensiva (Imagem: SporTV/Premiere)

Na volta da etapa final, Claudinei Oliveira optou inicialmente pela sequência das peças que iniciaram o confronto, mantendo certo volume ofensivo, mas sem ter muito poder criativo. Por não conseguir levar perigo, o comandante agiu rápido e promoveu as duas primeiras substituições antes mesmo de 10 minutos: Giovanni e Sander saíram, tendo Wanderson e Labandeira nas suas vagas.

Ainda que tivesse mostrado intensidade, o Sport não foi criativo e pouco fez jogadas para assustar a meta tricolor, performando num 4-2-4. No momento em que o Bahia passou a ficar mais ofensivo, festa dos donos da casa. Após boa troca de passes no lado direito, Labandeira recebeu de Eduardo e serviu Gustavo Coutinho; o camisa 91 dominou e mandou para o gol.

Maior volume ofensivo nos 45 minutos finais (Imagem: SporTV/Premiere)

Tranquilo depois de ficar em vantagem no placar, o Leão passou a valorizar o resultado parcial e buscou apostar nos erros adversários para poder ampliar. Assim, a partida foi tomando ares dramáticos, pois nenhuma das equipes se atirou ao ataque com qualidade ao ter a posse; ambas não conseguiram ser perigosas.

As substituições fizeram os leoninos formarem duas linhas de 4 num 4-4-2 e, desse modo, controlaram mais os ímpetos dos baianos. As últimas cartadas para segurar as investidas foram as entradas de Denner, Thyere e Búfalo nos lugares de Vagner Love, Juba e Gustavo Coutinho, o que surtiu efeito positivo e a vitória se confirmou ao apito final.

Postura da equipe pernambucana em fase defensiva (Imagem: SporTV/Premiere)

Créditos da foto principal: Rafael Bandeira/SCR

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