Sport na Copa do Nordeste: como joga taticamente o Sampaio Corrêa

Por: Mateus Schuler

A Copa do Nordeste está só começando, mas já tem um duelo de campeões. Na noite deste domingo (28), às 20h, o Sport recebe o Sampaio Corrêa na Ilha do Retiro para tentar esquecer os erros de 2020 e dar continuidade à boa fase na temporada 2021, já que iniciou com vitória no Campeonato Pernambucano.

Embalado pela campanha positiva no Maranhense, onde ocupa a liderança com 100% de aproveitamento e nenhum gol sofrido, o Paio visa manutenção do momento no Nordestão. Separamos para a torcida leonina tudo sobre o próximo adversário: prováveis formações táticas, números, pontos fortes e fracos, jogadores para ficar de olho, informações exclusivas de um setorista e muito mais da Bolívia Querida.

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Para a partida, o técnico Rafael Guanaes não poderá contar com as presenças do lateral-esquerdo Marlon, que está no departamento médico e o zagueiro Joécio, por testar positivo para Covid-19. Recuperado de lesão, Paulo Sérgio figura como opção, mas ainda de fora dos 11 iniciais; do meio para frente, time deve ser o mesmo que já vem atuando na temporada.

Base que vem atuando no Maranhense deve ser mantida no Paio (Feito no TacticalPad)

COMO ATACA

Com muito mais intensidade e presença ofensiva que na última Série B, após a mudança de comando, os maranhenses progridem bastante quando têm a posse. Fazendo uma saída de 3 com os zagueiros apoiados pelo volante, o Paio mostram qualidade ao saírem tanto pelo lado direito com Sávio, como pelo meio-campo com Guilherme e/ou Dione.

Apesar de criativa com a bola no pé, a Bolívia Querida peca ainda pela falta de entrosamento entre as peças por conta da reformulação no time. Foram dois jogos disputados e oito gols marcados, porém foram inúmeras chances criadas, o que poderia ter resultado melhor aproveitamento; atacando, há a variação entre 4-1-2-3 e 4-1-4-1, que depende do posicionamento dos meias.

“Agora todos participam da construção do jogo. Guanaes é um técnico que gosta de sair jogando desde o goleiro e zaga, com muita verticalidade, fazendo linhas médias-altas para ter maior preenchimento das peças no campo adversário”

Gabriel DCastro, repórter da Rádio Timbira
Encaixe ofensivo dos maranhenses (Imagem: TV FMF)

COMO DEFENDE

Apesar dos adversários serem mais frágeis, o Tubarão tem mostrado que é intenso da mesma maneira que ataca. A prioridade é tentar recuperar logo a posse, colocando blocos altos para fechar todos esses espaços durante a transição ofensiva. Dessa maneira, se postam alternando entre o 4-1-4-1 e o 4-5-1, com as entrelinhas ocupadas a depender de como seja a postura encontrada.

O perde-pressiona gera, por vezes, quebra nas linhas de marcação (Imagem: TV FMF)

Caso fique com duas linhas de 4, Ferreira é a peça responsável para fixar na cabeça de área, enquanto Jefinho se isola na referência. Assim, Pimentinha e Dudu recuam para preencher as brechas pelos lados do campo, deixando o meio sendo ocupados por Guilherme e Dione, que trocam constantamente de lado.

“Quando não está com a posse, busca o perde-pressiona e é intenso ao marcar. Com contra-pressão ao perder a bola, já chegou a colocar os dez jogadores de linha adiantados, com linhas altas, tentando fechar todos os espaços ao adversário”

Gabriel DCastro, repórter da Rádio Timbira
Maranhenses ainda podem performar em um 4-4-2 com blocos médios (Imagem: TV FMF)

PARA FICAR DE OLHO

Ferreira (VOL) – Principal peça das transições, seja defensiva ou ofensiva, o volante vem coordenando o meio-campo do Sampaio nesse começo de temporada. Foram apenas dois jogos, mas o suficiente para demonstrar que deve ser a base de sustentação da equipe, aliando sua experiência com a juventude dos demais companheiros de posição.

Dudu (PD) – Contratado após passagem apagada pelo Náutico na última temporada, o atacante é o destaque da Bolívia Querida no Maranhense. O jogador é o artilheiro do campeonato, com três gols marcados, apesar de atuar pelo lado do campo; importante também na criação, ajuda o time nas jogadas ofensivas.

Jefinho (ATA) – Aos 26 anos, o centroavante do Tubarão busca reencontrar o bom momento que viveu em 2019, pelo Potiguar, quando marcou 13 gols em 15 partidas. Vindo do Paysandu, onde fez apenas cinco apresentações e não balançou as redes, tem superado essa adversidade ao assinalar dois tentos nos dois confrontos da temporada.

Créditos da foto principal: Divulgação/Sampaio Corrêa

Salgueiro na Copa do Nordeste: como joga taticamente o Bahia

Por: Guilherme Batista

“Chegou a hora de recomeçar, ter cada coisa em seu lugar”*. O adversário do Salgueiro na estreia da Copa do Nordeste vai em busca de estabilidade. Após um 2020 turbulento, onde chegou nas quartas de final da Sul-Americana, mas ao mesmo tempo brigou até a penúltima rodada contra o rebaixamento na Série A, o Bahia mira um 2021 mais tranquilo. Embate acontece neste domingo (28), às 18h, no Cornélio de Barros.

Com uma temporada emendando na outra, sem tempo para descanso, o Esquadrão de Aço repete a estratégia dos últimos anos e coloca o time de transição para disputar algumas partidas. Como não haverá pré-temporada, o grupo principal será poupado na abertura do regional. Separamos para a torcida salgueirense tudo sobre o próximo adversário: prováveis formações táticas, números, jogadores para ficar de olho e muito mais do tricolor.

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Assim, o recomeço se dará com a equipe transitória, que já disputou duas partidas válidas pela temporada atual, ambas pelo Estadual. No saldo, uma vitória e uma derrota, porém com um plantel interessante e de nomes perigosos. Sob comando de Cláudio Prates, a tendência é os baianos irem a campo num 4-3-3.

Time de transição do Esquadrão deve figurar no 4-3-3 ofensivo (Feito no TacticalPad)

COMO ATACA

Se não surpreender, Cláudio Prates deve repetir o mesmo padrão tático que vimos nos dois jogos do campeonato estadual. Entrando num 4-3-3, o Bahia ataca liberando muito seus laterais, sobretudo Renan Guedes, que cai pela direita com muita velocidade e é habilidoso. Renan constantemente aparece quase como um ponta, pisando muito na área, seja para finalizar, seja para buscar alguém na entrada da área.

Para que esse avanço aconteça, o volante Raniele acaba ficando entre os zagueiros, como se fosse um líbero. Outro ponto importante, ainda no lado direito ofensivo são as triangulações existentes entre Renan Guedes, Daniel Penha e Caio Mello. Este último, inclusive, tem bastante liberdade para flutuar no setor, aparecendo em todos os lugares e desafogando o jogo quando a marcação adversária está muito fechada.

No entanto, se ainda assim o ataque não estiver fluindo como esperado, o Esquadrão esconde uma arma extremamente perigosa e que se mostrou bastante efetiva até aqui: as finalizações de média ou longa distância. Nas duas partidas que disputou, o Tricolor marcou três gols e não por acaso vieram em finalizações de fora da área.

Baianos atacam com trinca ofensiva e constante chegada dos meio-campistas (Imagem: TVE Bahia)

COMO DEFENDE

Na hora de se defender, os dois pontas acabam recuando para o meio e Raniele fica entre a defesa e o meio, formando-se assim um 4-1-4-1, podendo variar para um 5-4-1, com Ronaldo sendo o homem de referência no ataque. Assim, é bastante comum vermos o time de transição do Bahia jogar todo atrás da linha da bola.

“É um time que adota a postura mais reativa para tentar surpreender o adversário com contra-ataques rápidos. Ao contrário de Dado, Prates tem mais escape e velocidade, mas a ausência de recurso das peças tem deixado o torcedor um pouco chateado. A postura reativa tem sido até de forma exagerada”

Lucas Cezar, do Canal do LC

Apesar disso, Juazeirense e Doce Mel, adversários do Esquadrão no Estadual, encontraram liberdade para finalizações na entrada da área e tentaram fazer o Tricolor provar do próprio veneno. O goleiro Leandro passou muita insegurança à torcida baiana, falhando duas vezes contra a Juazeirense. Um desses erros, inclusive, gerou o gol da virada do Cancão de Fogo. Essa falta de segurança ficou tão evidente que Matheus Teixeira, antes integrado à equipe principal, voltou para o time de transição e será o titular no duelo contra o Carcará.

Tricolor de Aço alterna entre 5-4-1 e 4-1-4-1 ao defender com linhas médias-baixas (Imagem: TVE Bahia)

PARA FICAR DE OLHO

Renan Guedes (LD) – Aos 23 anos, o jogador chegou em janeiro desse ano após disputar o Catarinense e a Série D pelo Joinville. Bastante agudo, Guedes mostrou muita força ofensiva nos jogos que disputou. Seja fazendo o facão ou buscando a linha de fundo, pode gerar um lance de perigo a qualquer momento.

Raniele (VOL) – O jogo do Bahia passa, sobretudo, por Raniele. Seja ofensiva ou defensivamente, o jogador é peça-chave no esquema do professor Cláudio Prates. É ele quem inicia as jogadas ofensivas. Com qualidade no passe e boa marcação, o jogador tem bastante potencial; apesar disso, é dúvida para a partida após ter saído contra o Doce Mel sentindo dores no joelho.

Daniel Penha (ATA) – Com passagem pelo Corinthians e cedido pelo Atlético-MG, o camisa 11 é um atacante extremamente interessante. Pode tirar um drible da cartola a qualquer momento, além de ter se mostrado um exímio finalizador ao acertar um petardo de longa distância. Dizem que todo canhoto é bom de bola, pois bem, Daniel Penha não poderia ser diferente.

*“Chegou a hora de recomeçar, ter cada coisa em seu lugar” é uma referência à música “Não Sei Viver Sem Ter Você”, do CPM22.

Créditos da foto principal: Felipe Oliveira/EC Bahia

Improdutividade coral: análise Vitória 2 x 0 Santa Cruz

Por: Felipe Holanda

Improdutivo define. O Santa Cruz não conseguiu se encontrar dentro de campo, com fraca atuação de seus principais jogadores, e foi derrotado por 2 x 0 para o Vitória nesta sábado (27), no Barradão, pela rodada de estreia na Copa do Nordeste. Com o resultado, os corais amargam o primeiro revés sob o comando de João Brigatti.

Na próxima quarta-feira (3), o Mais Querido vai até Caruaru enfrentar o Central pela segunda rodada do Campeonato Pernambucano para voltar a vencer. Já o próximo compromisso pelo Nordestão será diante do ABC, domingo que vem (7), no Arruda.

João Brigatti escalou o time no mesmo esquema da estreia no Estadual, novamente com três zagueiros: Willian Alves, na Direita, Danny Morais, de líbero, e Célio Santos na esquerda, formando um 3-5-2 com variação fixa para o 5-3-2. A novidade foi a entrada de Vinícius Balotelli entre os titulares.

Formação inicial dos tricolores em Salvador (Feito no Tactcal Pad)

COMO FOI

Os corais iniciaram o jogo no “banho maria”, chamando o adversário para o seu campo de defesa. Para sua sorte, o Vitória criava pouco no terço final do campo e quase não levava perigo à meta de Jordan. Numa das poucas oportunidades, Van arriscou de longe, mas acabou mandando por cima do alvo.

Em resposta, Brigatti adiantou um pouco Paulinho, que passou a atuar por dentro, como uma espécie de falso nove, com Chiquinho na criação, formando um 4-1-1-3-1. Abrindo brechas na marcação do Leão da Barra, o tricolor conseguiu equilibrar as ações. Podia até ter aberto o placar em cobrança de falta, mas o próprio Paulinho não pegou bem na hora do arremate.

Investida ofensiva dos visitantes, com Balotelli na posse (Imagem: Fox Sports)

Apesar de mais presença ofensiva, o tricolor não conseguia agredir de fato. Rondava a área dos anfitriões, sem chegar à uma boa zona para tentar o arremate. Quem quase abriu o placar, contudo, foi o Leão. Após bate-rebate, Gabriel Bispo finalizou torto e Jordan desviou levemente na bola, o suficiente para tirar do gol.

Com três zagueiros fixos lá atrás, o Mais Querido dava a chance da posse para o time da casa e quase não criava, exceto por uma cobrança de falta perigosa depois de bela jogada de Pipico, que Chiquinho carimbou a barreira. Nem a entrada de João Cardoso na vaga do apagado Balotelli surtiu efeito.

O primeiro gol veio quando Van fez boa jogada pela direita e bateu firme no canto de direito de Jordan, abrindo a contagem em Salvador. A bola ainda beliscou a trave antes de ultrapassar a última linha. Já o tiro de misericórdia saiu dos pés de Fernando Neto, após cobrança de pênalti precisa, selando o placar.

Comandados de Brigatti com uma trinca de zagueiros (Imagem: Fox Sports)

Créditos da foto principal: Marcelo Malaquias/Nordeste FC

Massacre com a assinatura de Kiez4: análise Náutico 5×0 Central

Por: Mateus Schuler

Estreia melhor, impossível. Com grande atuação do artilheiro Kieza, o Náutico massacrou o Central e largou muito bem na disputa do Campeonato Pernambucano de 2021. Sobrando em campo, o Timbu goleou a Patativa por 5×0 neste sábado (27), nos Aflitos, assumindo a liderança provisória do Estadual.

Os alvirrubros ficam no topo da tabela por conta do saldo, pois Sport e Santa Cruz venceram por dois gols de diferença. O próximo compromisso será no domingo (7), às 16h, diante do Sete de Setembro no Gigante do Agreste, em Garanhuns; Lobo-Guará está de volta à elite depois de ficar dez temporadas ausente.

Timbu foi com mudanças forçadas na base titular (Feito no TacticalPad)

COMO FOI

Fazendo a abertura oficial da temporada, o Náutico teve pela frente um frágil Central, que se expôs ao erro logo no primeiro minuto de bola rolando. Depois de passe preciso de Jean Carlos, Rhaldney se infiltrou bem na marcação e foi derrubado na pequena área: Kieza bateu o pênalti bastante seguro, iniciando sua tarde inspirada.

Mantido no 4-2-3-1 de praxe, o Timbu mostrou muita intensidade no ataque e, sem dificuldades, chegou ao segundo gol. Após corte errado da defesa do time alvinegro, Kieza fez o pivô para Bryan, que chutou forte e Murilo interveio parcialmente; a sobra caiu com Erick, que soltou o pé e o goleiro viu a bola ir ao fundo do barbante.

A tranquilidade se manteve durante toda a primeira etapa e o camisa 9 dos alvirrubros confirmou que estava iluminado. O centroavante recebeu dentro da área, driblou Eduardo em jogada individual e arrematou de pé esquerdo. Em seguida, Erick conduziu pela direita e tentou cruzar, mas Kieza dividiu com o arqueiro centralino; a bola bateu na mão do goleador – a arbitragem nada marcou – antes do chute morrer dentro da meta.

Alvirrubros mostraram muita intensidade ao atacar e foram recompensados com cinco gols (Imagem: Premiere)

Nos minutos finais, o placar foi consolidado. Bahia arriscou sem pretensões e o camisa 1 alvinegro não segurou, deixando a pelota cair livre no pé de Jean Carlos. O meio-campista do Timbu, mesmo em posição irregular, encostou de calcanhar e achou K9: com total liberdade, o artilheiro só teve o trabalho de balançar a rede.

Na segunda etapa, com a larga vantagem no marcador, Hélio dos Anjos foi cauteloso e começou a realizar testes na equipe já visando seus próximos compromissos. Marciel, reforço para a temporada, foi acionado na lateral-esquerda na vaga de Bryan, enquanto Matheus Trindade entrou no lugar de Djavan.

Em um dos raros momentos que chegaram ao ataque, os recifenses quase marcaram o sexto tento. Marciel avançou bem pela esquerda, tabelou com Kieza e mandou uma bomba, que Murilo interveio e evitou um desastre ainda maior nos Aflitos.

Seguro defensivamente, mesmo com novos laterais, Timbu foi pouco exigido (Imagem: Premiere)

Créditos da foto principal: Tiago Caldas/Náutico

Náutico no Campeonato Pernambucano: como joga taticamente o Central

Por: Anderson D’wirvelle

Incógnita. Esta é uma ótima palavra para definir o adversário do Náutico na estreia do Pernambucano 2021: o Central. A patativa perdeu seu treinador há menos de uma semana, já que Nenê Vanucci deixou o clube e enfrenta o Timbu sob o comando provisório de Catende. Confronto está marcado para este sábado (27), às 16h, nos Aflitos, pela primeira rodada do Estadual.

O turbilhão de acontecimentos nos últimos dias aumenta ainda mais as interrogações. Até assessoria de imprensa foi desligada e um comitê gestor, formado por ex-presidentes, foi criado para tentar ajudar o clube a sair do caos. Separamos para a torcida alvirrubra tudo sobre o próximo adversário: prováveis formações táticas, números, jogadores para ficar de olho e muito mais do alvinegro caruaruense.

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A maior probabilidade é que Catende mantenha o 4-3-3 dos amistosos de pré-temporada, já que não tem muitas opções para armar o time devido à crise financeira. Aruá, um dos principais destaques da equipe na última Série D do Campeonato Brasileiro, também foi mais um a sair, rumo ao Salgueiro.

Provável formação inicial dos centralinos (Feito no Tactical Pad)

COMO ATACA

O 4-3-3 foi latente nos últimos jogos, com Madson e Djair como volantes, e o conhecido Júnior Lemos sendo o homem da criação. Uma possível variação é o 4-2-3-1 que tenta dar amplitude e encontrar espaços na marcação rival para criar chances de perigo.

No meio de campo, o triângulo é mantido, com Júnior sendo o ápice deste terço do campo. Ele tem liberdade para flutuar nas costas dos volantes adversários e entrar muito na área para fazer companhia os homens de ataque do Central.

Triângulo ofensivo do alvinegro (Imagem: TV Criativa)

Dodô e Palacios são os pontas abertos, atuando nas extremidades e sendo os principais responsáveis por dar velocidade aos ataques da Patativa em contragolpes.

COMO DEFENDE

Na defesa, os centralinos costumam se posicionar em bloco médio, um 4-4-2, variando para um 4-1-4-1. A primeira opção acontece quando Júnior Lemos “recupera”. Ele é o ponto chave da variação de sistema na defesa caruaruense.

No momento em que Júnior fica mais próximo ao centroavante, os dois volantes ganham muita importância, já que eles são os maiores incumbidos por fechar a entrada da área, não permitindo as infiltrações, passes e chutes de média distância, fator importante já que os alvirrubros têm Jean Carlos.

Desorganização defensiva contra o São Paulo Crystal (Imagem: TV Criativa)

PARA FICAR DE OLHO:

Murilo (GOL) – Revelado pelo próprio Central, Murilo volta a Caruaru para continuar sendo peça importante no Estadual. É experiente, tem 28 anos e já passou por vários times brasileiros. Antes, estava no Miguelense-AL.

Júnior Lemos (MEI/ATA)– Principal jogador do clube no Campeonato, estava no vice de 2018. O destaque foi tão grande que acabou sendo contratado pelo próprio Náutico, numa passagem muito apagada. Além do Timba, o jogador defendeu times importantes do futebol brasileiro, como: Portuguesa, América MG e Luverdense.

Créditos da foto principal: Gabriela Sávio / Central